20100925

No direito, em frente ao meu.

Olha pro lado, olha pro outro.
-Vai, senta...
(Não importa quantas cabeças há,
o psicológico da posse determina a falta da falta.)
E desenvolve-se o tratamento, sem sequer refletir.
Alimenta-se,
(se alimenta a fila cresce...)
Caminham com rumo.

- Silêncio e murmurinhos se trocam. -

Derrubada a parte que fecha,
9 espectros entram e pousam-se nos cantos.
Nem sequer falas há. Apenas ânsia.
Observam e almejam a constatação.

10.
e agora 11 e 12.
Joga-se então a barricada,
e a mínima sala
prende e solta

GARGALHA.. AH.. AH.. DAS

- E a vista inflama-se como fogo. -

É tudo o que vi, escutei, senti e entreguei.

20100924

Eleva quando há dor.

Olhar trancado em malhas roxas
na variedade dos andares.
Sem o timbre das vozes roucas,
herdadas d'outras tardes..

Peca, atravessa.
Corre em razão direta,
argumenta, acalenta,
recicla o que resta.

Insiste quando o transe balbucia no interior inteiro
do escarlate batom vermelho.



- do décimo pro sexto.

20100923

no íntimo renascido

Atirando caminho,
desviei rajada.
Em sais,
purific'alma.



Domínio de espírito volátil,
estrutura de miraculosa vida tátil!

20100922

bíblia viceral;

E.. ntão, assusta-me essa virameia de inteira voltamundo.

- vulto insoluto, vagabundo.

20100910

dor amarga, dor sanguínea.

os poetas mentem
e poetizam poesias.

20100907

Ré (em) Percussão

Freio fraco
arrastado chiado
das roldanas arranhadas
De melodia máscarada
em torpor tonalizado
De um todo
de tolos.


Desen-gon-ça-do
o pesar dos que silenciam-se. si..si

20100906

Canela,

arranca do meu peito teu sereno
que o máximo que tenho
é segredo.

20100902

Ânimo

Hoje não falta
se não gente!
trago de mágua,
tu, ascendente.