20100601

In verso (pinheirinho)

Luzes em mantos negros,
Nuvens, seus prantos presos.
Espero de tudo o inverso,
Espelho do mundo, arremesso.

O certo errante em meio a contradição,
O perto distante sem ao menos dar-te a mão.
Tomas partido que o ilógico é o fluir da razão,
Torna este caminho um envolto a achada perdição.

Surto de idéias trocadas,
Ao susto das medidas tomadas.
Desobedece a este fruto permitido,
E faz desta prece um lido sem sentido.

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